A chuva que matou 13 pessoas e deixou pelo menos 50 desabrigados, 20 feridos e três desaparecidos em Petrópolis,
na Região Serrana do Rio de Janeiro, desde a noite deste domingo (17),
voltou a se intensificar na tarde desta segunda-feira (18). Por volta
das 13h e das 14h30, as sirenes de alerta para moradores deixarem suas
casas e procurarem lugares seguros para se abrigarem foram acionadas no
bairro São Sebastião. Moradores, no entanto, continuavam em suas
residências até as 14h.
Na Rua Capitão Saltoni, muitas pessoas limpavam a rua, interditada após
um deslizamento. A garagem de uma casa ficou tomada pelo barro e por
pedras. Não houve vítimas no local, de acordo com a Defesa Civil.
Asaf de Queiroz, de 19 anos, é morador do bairro São Sebastião desde
criança. Segundo ele, desde as 22h de domingo, as duas sirenes do bairro
estão tocando.
Militar, conta que saiu de casa para ir supermercado e buscar sinal para o telefone celular para entrar em contato com o trabalho. Asaf está de férias, mas disse que é comum em períodos de chuva forte o Exército ligar para pedir reforço de equipe. "Temos que ficar de prontidão no quartel. Se tiver alguém soterrado, nós vamos socorrer", disse Asaf.
Militar, conta que saiu de casa para ir supermercado e buscar sinal para o telefone celular para entrar em contato com o trabalho. Asaf está de férias, mas disse que é comum em períodos de chuva forte o Exército ligar para pedir reforço de equipe. "Temos que ficar de prontidão no quartel. Se tiver alguém soterrado, nós vamos socorrer", disse Asaf.
Os número de 13 mortos foi confirmado pelo Major
Gil Kempers, da Central Estadual de Administração de Desastres do Rio de
Janeiro (Cestad), por volta das 12h30 desta segunda.
Dois técnicos da Defesa Civil estão entre as vítimas. Eles trabalhavam
no resgate de desaparecidos na Vila São Joaquim, próximo à Rua Espirito
Santo, no bairro Quitandinha, e acabaram soterrados. Por volta das
10h10, os agentes tinham encontrado o corpo da sexta vítima morta neste
local.
Durante o temporal, os rios Quitandinha e Piabanha transbordaram,
deixando ruas alagadas nos bairros Quitandinha, Alto Independência,
Morin e Alto da Serra. Segundo a Defesa Civil, pelo menos 50 pessoas
estão desalojados em três bairros e um sub-bairro de Petrópolis.
Simões disse que o cenário é "crítico" e alertou os moradores para que sigam as orientações da Defesa Civil e
fiquem alertas aos sinais sonoros. "A continuidade das chuvas agrava
muito os riscos de escorregamentos. Temos na Região Serrana muitas áreas
vulneráveis e, portanto, essa é a nossa preocupação".
"O Governo do estado mobilizou toda a sua estrutura, especificamente a
do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) com máquinas e caminhões para
que a gente possa desobstruir vias obstruídas por carregamento de
terra", afirmou Sérgio Simões.
Ele informou que em Petrópolis choveu mais de 300 milimetroe em 24 horas. O volume de chuva esperado em um mês no município é 270 milímetros.
Fonte: G1
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