Suzana de Oliveira teve aplique retirado dos cabelos ao ser levada para presídio em Bangu; ela é acusada de asfixiar o menino João Felipe em Barra do Piraí
Foto: Veja |
A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) do Rio de Janeiro
divulgou nesta quarta-feira a foto de Suzana de Oliveira, acusada de matar o menino João Felipe Eiras de Santana Bichara,
de 6 anos, em Barra do Piraí. Encaminhada ao presídio Joaquim Ferreira
de Souza, em Bangu, na Zona Oeste, a manicure de 22 anos foi obrigada a
retirar o aplique que usava para alongar os cabelos. Na imagem
publicada, ela usa o uniforme da cadeia pública e está com o rosto
inchado.
Em vídeo divulgado pelo jornal Extra também nesta quarta, Suzana afirma
que teve um cúmplice no crime e conta como a criança foi asfixiada até a
morte: “Eu segurei no rostinho dele com a toalha e ele (cúmplice)
segurou pelas pernas, no lençol, fazendo força, foi a hora que ele (João
Felipe) fez xixi”. Segundo ela, o menino estava assustado, mas quieto.
A manicure, porém, já apresentou diversas versões para o crime. Em uma
delas, disse que sua intenção era dar um susto no pai de João Felipe,
com quem afirma ter tido um relacionamento de um ano e meio. Em outra
história contada à polícia, ela afirmou que pretendia pedir resgate pelo
sequestro da criança para saldar a dívida de seu irmão com traficantes.
Suzana afirma que o taxista que foi com ela até a escola buscar João
Felipe participou do crime, assim como o recepcionista do Hotel São
Luiz, no Centro da cidade, onde o menino foi morto. Ouvidos na condição
de testemunhas, eles negaram qualquer envolvimento no homicídio.
Investigação - Os depoimentos dos pais de João Felipe,
Heraldo Bichara Filho e Aline Eiras Santana Bichara que estavam
marcados para esta quarta-feira, foram adiados para a próxima semana. Um
advogado da família informou à polícia que o casal ainda não tem
condições psicológicas de prestar esclarecimentos.
Suzana era manicure de Aline havia mais de dois anos, e chegou a
consolar a mãe do menino depois de sufoca-lo até a morte e colocar o
corpo em uma mala que foi deixada em sua casa. Ela foi indiciada por
homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.
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